domingo, 21 de novembro de 2010

CAPÍTULO III

Após o seu desaparecimento, na igreja estava um alvoroço.
 Os amigos, com aquelas caras como quem diz "Tanta barulheira para quê?"-perguntavam-se uns aos outros.
 Enquanto tentavam perceber o que se passava ouviram uma voz:
 -Não acredito nisto?! A Santa roubada, nem posso acreditar?!
 Os três amigos, olham para aquela voz "conhecida" e... Verificaram que era a mãe do Victor.
 O João como se achava corajoso, perguntou à mãe do Victor:
 -Mas, o que é que se passa?
 - Bem, todos os anos há uma festa da Santa, hoje era o dia, mas a Santa...-respondeu a mãe do Victor com medo
 -A Santa foi roubada.
  Os três amigos olham-se com um ar de espanto.
  Enquanto o Senhor padre tentava ligar à polícia os três amigos , continuavam a pensar no caso.
  Quando chegou a polícia a igreja foi encerrada com um grande nervosismo das pessoas.
 Chegara a noite e os amigos com um grande entusiasmo , mas com muito cansaço foram para a cama.
 O Victor e o Francisco tinham acabado por dormir excepto o João.
 De repente o João ouve um barulho estranho e curioso vai para a varanda sem fazer um único barulho.Olha para a casa vizinha e vê que o ruído vem dali. 

domingo, 24 de outubro de 2010

CAPÍTULO II


Ali estávamos nós… sentados lado a lado na igreja, com as caras mais desapontadas do mundo.
O dia era de “pompa e de circunstância” na igreja. O padre iria apresentar o resultado do restauro da Santa padroeira da igreja: A Nossa Senhora dos Remédios. Uma figura esculpida durante os meados do século XV, toda em talha dourada. Valiosíssima, mas já há algum tempo a precisar de ser restaurada.
 Durante os últimos anos o padre Viegas dedicou muito esforço para angariar o dinheiro necessário para o concerto da imagem. E finalmente, após alguns meses afastada da paróquia para obras de restauro, o padre iria mostrar a todos os presentes o resultado do seu esforço.
O nicho, onde a imagem da Santa costumava estar, encontrava-se tapado por um pano. O padre Viegas segurava um dos extremos do pano dizendo:
-Caríssimos irmãos. Encontramo-nos aqui todos reunidos para festejar o regresso de Nossa Senhora dos Remédios ao seu lugar. Quando retirar este pano quero que todos se maravilhem com o aspecto renovado da imagem da nossa padroeira.
 Dito isto retirou, com um puxão, o pano que cobria o local. E foi com a boca escancarada que todos ficaram ao olhar para o buraco vazio da parede…    

terça-feira, 19 de outubro de 2010

CAPÍTULO I

Chamo-me João. Tenho dez anos e sou curioso. Adoro jogar futebol e sou divertido. Vivo numa rua que parece ser igual às outras, juntamente com os meus dois melhores amigos: Francisco e Victor. Quando os vizinhos nos vêm passar dizem: - Lá vão os três da “vida airada”. - Eu, baixote e falador, o Francisco, sempre de “fones” nos ouvidos a escutar o mp3 e o Victor, o mais alto de todos, o ás da informática, sempre a dizer piadas de Alentejanos.
Passamos o Verão sempre juntos, a brincar, ou a preparar alguma malandrice. E foi no fim, da tarde de um Domingo de Verão, que ouvimos as nossas mães chamar:
-São horas de ir á missa.
O Victor desabafou:
-Que seca, outra vez Domingo. Já não nos basta amanhã ser dia de aulas, se não, ainda termos “que levar com a missa”.
Mas longe estávamos nós de saber que aquela missa seria diferente de todas as missas em que estivemos…